Assuntos regulamentares ...

Pois que por estes dias estive a vasculhar pelo site do CNE, nomeadamente da Flor do Lis e encontrei um fórum de perguntas e repostas muito interessante, onde se têm abordado questões de vários temas relativos ao funcionamento dos agrupamentos por esse país fora. E porque o nosso agrupamento não é diferente dos outros, algumas desses temas relacionam-se connosco.
Passo a transcrever algumas dessas situações que achei pertinentes:

"Há necessidade de estar em sentido quando se canta a "Flor da Fragância"?
A “Flor da Fragância” é uma canção tradicional do CNE, já com bastantes anos, assim como a “Radiosa Floração”, estando ambas a cair em desuso, por força da grande quantidade de novas canções que têm surgido no CNE nos últimos anos. Por vários motivos, o “Hino do CNE” é menos conhecido entre os escuteiros do que essas duas canções, sendo que, em algumas regiões, é completamente “desconhecido”.
Assim sendo, não há necessidade ou obrigatoriedade de estar em sentido quando se canta a “Flor da Fragância”. É uma canção tradicional, que podemos considerar que faz parte do património histórico do CNE, merecendo, por isso, o nosso respeito, mas não tanto como o nosso hino associativo.

PAra quem está interessado em ouvir o Hino do CNE:
http://www.cne-escutismo.pt/cancioneiro/cescutistas.htm


Outra questão levantada no nosso agrupamento foi a da posição das bandeioras nacional e de agrupamento durante a cerimónia religiosa, masi uma pergunta do fórum Flor do Lis:
Regulamento de Protocolo do CNE
“Artigo 3.º
O Escuta que transporta uma bandeira deve proceder rigorosamente como a seguir se indica:
2. Em parada:
2.1
a) Posição de alerta:Bandeira segura na mão direita na posição vertical, com a base do mastro assente no chão;
b) Posição vertical:Idêntica à alínea b) anterior, mas com o braço esquerdo, pendido naturalmente.
c) Bandeira desfraldada;Como na alínea c) anterior, mas o braço esquerdo conserva-se estendido ao longo do corpo.
d) Bandeira em baixo:Primeiramente a bandeira é elevada ao alto, baixando-se depois de maneira que o topo do mastro fique junto ao chão, sem nele tocar e a parte inferior fica entalada debaixo do braço direito;
e) Bandeira horizontal:O mastro conserva-se paralelo ao chão, ficando a bandeira pendente, sem tocar no chão.

2.2 Uso:
- A posição de alerta é a normal.
- A posição vertical ou desfraldada usa-se em ocasião de revista e sempre que houver ordem para isso.
- A bandeira em baixo exprime a continência que se presta nos momentos culminantes das cerimónias religiosas ou aos Chefes de Estado; as bandeiras não são baixadas a não ser que se encontre presente uma destas entidades;
- A bandeira em posição horizontal usa-se apenas no acto da Promessa e/ou Investidura.”

E como este post já vai longo só me falta deixar uma última questão em aberto:
Noutra das questões lá deixadas nesse fórum falava-se sobre a uniformização durante as reuniões semanais, se sim ou se não, uma parte da resposta foi a seguinte:

Essa coisa de "ir apenas com o lenço" é que está mal. Ou estamos uniformizados ou não estamos. A má uniformização faz pouco sentido, dá uma má imagem dos escuteiros e praticamente não dá o sentido de unidade que se pretende com o uniforme (uma-forma).

Ora eu acho que o facto de levar o lenço aos sábados me enche de orgulho, mas também não acho jeito levar a farda toda. Por tal, sou da opinião que deveria haver uma modalidade de fardamento para "situações casuais" em que o lenço, como peça principal de identificação de um escuteiro seria suficiente. E visto que esta situação é utilizada (ainda que à margem dos regulamentos) na grande maioria da nossa região, e presumo que outras regiões também o façam, acho que se deveria tomar uma posição qanto a isso.


Tenho dito,
uma canhota a quem teve pachorra para ler tudo.